ABSTRACT
This article attempts to answer the question of how women experienced the effects of the health measures including the gender-based lockdown and only being able to leave the house with an identity card adopted during covid-19 in Panama, especially as regards paid and unpaid work. The in-depth interview was used as a methodological tool, which was administered to key informants: leaders of women's, trade union and lgbti+ organizations, state officials and staff members of international organizations. Transcripts were analyzed on the basis of feminist academic bibliography together with the legislation, reports, and statistical data. It was thought that the government adopted measures that failed to consider gender inequality, which had effects on the lives of women, such as overburdening them and making work in the home and that of vulnerable women invisible. It also increased their paid workload, insecurity, and economic uncertainty. (English) [ FROM AUTHOR] Este artículo parte de la necesidad de responder a la pregunta de cómo vivieron las mujeres los efectos de las medidas sanitarias de confinamiento y de circulación por sexo y cédula, adoptadas en el marco de la covid-19 en la República de Panamá, sobre todo en materia de los trabajos remunerados y no remunerados. Se utilizó la entrevista a profundidad como herramienta metodológica, que fue aplicada a informantes clave: lideresas de organizaciones de mujeres, sindicales y lgbti+, funcionarias y funcionarios estatales y de organismos internacionales. Las transcripciones se analizaron con base en la bibliografía académico-feminista y, de manera complementaria, con legislación, informes y datos estadísticos. Fue generalizada la opinión de que el gobierno adoptó medidas que no consideraron la desigualdad de género, lo cual tuvo efectos en las vidas de las mujeres, tales como sobrecarga e invisibilización del trabajo en el hogar y de las mujeres vulnerables, aumento de su carga laboral remunerada, inseguridad e incertidumbre económica. (Spanish) [ FROM AUTHOR] Este artigo tenta responder à questão de como as mulheres vivenciaram os efeitos das medidas sanitárias de confinamento e circulação por sexo e carteira de identidade, adotadas no âmbito da covid-19 na República do Panamá --especialmente em matéria de pagamento e trabalho não remunerado. A ferramenta metodológica foi a entrevista em profundidade, aplicada a informantes-chave: líderes sindicais e de organizações de mulheres e lgbti+, funcionárias e funcionários do Estado e organizações internacionais. As transcrições foram analisadas atendendo à bibliografia acadêmico-feminista e, de forma complementar, à legislação, os relatórios e os dados estatísticos. A opinião generalizada foi que as medidas adotadas pelo governo foram indiferentes à desigualdade de gênero, o que repercutiu na vida das mulheres, como sobrecarregar e invisibilizar o trabalho em casa e às mulheres vulneráveis, aumentando sua renda de trabalho, insegurança e incerteza econômica. (Portuguese) [ FROM AUTHOR] Copyright of Debate Feminista is the property of Universidad Nacional Autonoma de Mexico and its content may not be copied or emailed to multiple sites or posted to a listserv without the copyright holder's express written permission. However, users may print, download, or email articles for individual use. This may be abridged. No warranty is given about the accuracy of the copy. Users should refer to the original published version of the material for the full . (Copyright applies to all s.)